Eu poderia te falar da tarde que cai, da saudade gritando verdades dentro do meu peito. Poderia te falar dos meus medos e te contar alguns segredos. Eu poderia silenciar tudo ao redor.
Eu poderia esquecer o seu rosto e continuar a andar, só por sobrevivência e até respirar de vez em quando.
Eu poderia prosseguir sem você, mas as minhas pernas não me obedecem mais. O meu sono não atende ao meu chamado e as cores estão se desbotando pouco a pouco. Não faz sentido.
Eu poderia falar o seu nome repetidas vezes, poderia esperar os dias passarem, poderia fingir sorrisos e fazer algumas caras. Eu poderia por tudo a perder em alguns instantes...
Sinto como se o meu peito estivesse aberto e a esperança estivesse saindo, sendo levada pelo vento.
Eu poderia te convencer muito facilmente de que estarei bem aqui, mas eu decidi não mentir. Não quero que pense que vai ser fácil e eu vou conseguir, da noite para o dia.
Eu poderia tantas coisas. Mas são sem sentido. Machuca, entende?
Eu poderia te contar sobre a lua, sobre os meus dias, sobre as minhas loucuras. Poderia simplesmente me calar também.
Poderia fazer com que chovesse e inundasse tudo ao redor de nós. Você ainda pode me ouvir, não pode?
Seria demais pedir para que você adiasse as suas certezas e esperasse até que eu cresça? Seria, eu sei.
Eu estou perdendo a noção, estou perdendo o equilíbrio. E eu poderia negar esse devaneio. Mas não vou.
Eu vou esperar o tempo passar e me curar, mais uma vez.
Veja, o sol até está brilhando lá fora... e a minha vontade é de apagá-lo, riscar esse risinho de alegria. Está tudo muito claro do outro lado da janela, mas aqui dentro a única claridade é a luz da sala.
O tempo está correndo e eu vou alcançá-lo, em algum momento, eu sei que vou.
É sem sentido, mas eu vou me curar.
Eu poderia esquecer o seu rosto e continuar a andar, só por sobrevivência e até respirar de vez em quando.
Eu poderia prosseguir sem você, mas as minhas pernas não me obedecem mais. O meu sono não atende ao meu chamado e as cores estão se desbotando pouco a pouco. Não faz sentido.

Sinto como se o meu peito estivesse aberto e a esperança estivesse saindo, sendo levada pelo vento.
Eu poderia te convencer muito facilmente de que estarei bem aqui, mas eu decidi não mentir. Não quero que pense que vai ser fácil e eu vou conseguir, da noite para o dia.
Eu poderia tantas coisas. Mas são sem sentido. Machuca, entende?
Eu poderia te contar sobre a lua, sobre os meus dias, sobre as minhas loucuras. Poderia simplesmente me calar também.
Poderia fazer com que chovesse e inundasse tudo ao redor de nós. Você ainda pode me ouvir, não pode?
Seria demais pedir para que você adiasse as suas certezas e esperasse até que eu cresça? Seria, eu sei.
Eu estou perdendo a noção, estou perdendo o equilíbrio. E eu poderia negar esse devaneio. Mas não vou.
Eu vou esperar o tempo passar e me curar, mais uma vez.
Veja, o sol até está brilhando lá fora... e a minha vontade é de apagá-lo, riscar esse risinho de alegria. Está tudo muito claro do outro lado da janela, mas aqui dentro a única claridade é a luz da sala.
O tempo está correndo e eu vou alcançá-lo, em algum momento, eu sei que vou.
É sem sentido, mas eu vou me curar.
Cind Jami (L
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