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Mostrando postagens de junho, 2012

GRADES

Triste. Constrangida. Magoada. Desestruturada. Destruída. Decepcionada. Enjoada. Vontade de rasgar seus planos. Vontade de morrer para te fazer sofrer. Vontade de sumir, de não sentir, de não lembrar. Sem sentido. Sem necessidade. Sem vontade de esquecer. Sem graça. Sem chão. Completamente devastada. Completamente incompleta. A noite demorou horas e dias para que tudo clareasse aqui dentro; e não clareou. As lembranças e fantasias foram perfurando o meu corpo de uma forma tão violenta que todo o meu quarto foi inundado de pranto e desespero. Sufocada. Perdida. Trêmula.  Amor? Desamor, desilusão, saudade daquela paz, daquele abraço, daquela voz, daquela exclusividade, daquela mentira. Não consigo me conter. Queria fugir. Queria mesmo esquecer, queria esquecer, preciso esquecer. Só não sei como fazer. Não sei como continuar andando a partir desse ponto... Isso poderia ter acontecido com qualquer pessoa. Menos com nós dois. Não agora, nem hoje, nem inesperadamente. N

[...]

Eu não posso viver assim. Eu não posso continuar assim, na esperança de andar com ou sem você.  Vivemos na espera de dias melhores e você se entrega, e eu te espero. Percebe que soa meio absurdo? Você se entrega... Você se entrega... Você se entrega a troco de quê? Meus sonhos estão pesados, minha voz está rouca de tanto chorar e as minhas mãos estão atadas. Eu não posso viver com ou sem você e isso me parece alguma música mal cantada, com algum passado ainda não desvendado. Eu ando por uma terra ainda não conhecida, mas eu sinto em algum lugar que conhecia tudo isso como a palma das nossas mãos, juntas, apertadas e loucas. Isso tudo é tão surreal, arbitrário. Estou envelhecendo e preciso de alguém em quem confiar. Então me diz, quando você vai voltar pra cá? Quando vai se permitir crescer e entrar? Se eu pudesse eu iria para onde você fosse. Se eu pudesse eu mudaria tudo ao nosso redor. Se eu pudesse te traria pra cá e viveríamos assim, sem cobranças, sem mundo exterior. Se eu

Outrora

E eu sempre tenho tanto para falar... Mas a voz se faz muda e o vocabulário é estéril. Queria dizer que eu sinto saudade, que o seu abraço é o único que me faz feliz. Que desde  que você foi embora, pouca coisa mudou. Já chorei algumas vezes, meu cabelo cresceu e eu já cortei, talvez até tenha amadurecido um pouco... Ah, sabe aquele caderno que a gente escrevia frases de amor? Eu queimei. Me formei. Meu passarinho morreu. O incrível é que continuo a mesma garota que amava sorrisos e beijos demorados. Ainda prefiro ficar em casa vendo um filme contigo do que simplesmente ir para alguma balada. Minha pizza preferida ainda é a de calabresa com uma pepsi bem gelada, ainda me perco por horas na frente do computador escrevendo coisas sem sentido, que com certeza ninguém lerá. Ainda canto no chuveiro e ainda olho as pessoas passando na rua, pela janela de casa. Não tenho certeza de nada, como antes. E você, meu bem? Continua o mesmo? Tirando as promessas que foram quebradas, o que mudou ai

Nada se compara

De todo amor que eu tive e os que eu sonhei em ter, a vida me ensinou que com você tudo poderia realmente dar certo. Me perco toda tentando te encontrar dentro de mim. Sozinho, ansioso, devidamente recolhido no meu coração, pulsando quente e firme. Eu me imagino no seu colo, do seu lado, ouvindo a sua respiração acelerar a cada toque, cada sorriso derramado em você . Os dias passam e a saudade só aumenta, a vontade é a mesma desde que você chegou, querendo, sem saber como dar e o que exatamente oferecer a mim. Eu sei que foi assim, mágico, lindo e quente. E está sendo assim. Por certo nossa história já havia sido escrita a anos atrás, alguns rabiscos, algumas canções e a gente se encontrou. Se esbarrou, se olhou e se quis.   Nada é tão suave como o tom da sua voz. Nada é tão macio como o toque das suas mãos. Nada se compara a você e eu . Nada reluz tanto como o brilho dos seus olhos ao olhar para mim. Nada me impulsiona tanto ao querer o que você mais quer. Nada se comp