As verdades se chocam com a parede. Caem no chão e se partem como cacos de vidro. Eu tentei recolhê-los, tentei justificar os fatos, mas tudo que consigo fazer é gritar. Um grito rouco, um grito mudo, um grito cheio de decepção. As horas passam e aquele pensamento que não queria ter, de forma alguma, me soca o estômago. Vocês são todos iguais. Você é o mais igual de todos. O dia amanheceu nublado para me lembrar que tudo foi mentira e que você fazia parte desse jogo nojento, dessa situação estarrecedora. Dessa grande sacanagem. Você é uma farsa Você agiu assim - friamente - sem pensar. Você é como os outros Eu que cheguei a acreditar no amor, hoje te vejo com um pó. Que eu quero varrer pra longe. Pra perto de tudo que me desagrada, que me dá pavor. Você consegue analisar isso friamente? Consegue perceber o quão ridícula é essa história toda? Paciência. Enquanto tento recolher cacos de mim mesma no chão, espero que você se encontre. Se encontre e nunca mais volte