E hoje eu vou sair por ai, gritando ao mundo como tem sido e como vai ser daqui pra frente.
As lágrimas já escorrem pelo rosto com tanta facilidade, as portas que se fecham com a força da dor já não querem abrir e os trincos se trancaram para nunca mais.
Hoje o dia não amanheceu, surgiu. Tomou de assalto, machucou, fincou na pele e sangrou. Eu não queria acordar, já não faz sentido reviver momentos, experimentar sorrisos, dar chances que não sei acreditar.
Olhe, talvez eu não saia. Talvez eu fique em casa mesmo, olhando para o teto, desenhando arco-íris nesse rosto pintado de solidão. A rua está movimentada e eu não quero encontrar pessoas, inventar argumentos, falar.
Simplesmente não quero sequer ouvir vozes estranhas. Não quero.
Hoje eu acordei sendo uma flor. Sendo uma flor nascendo no meio do asfalto. Naquelas rachaduras, nas memórias de uma liberdade conquistada, com sensações frias, sufocada.
Amanheci sendo uma flor triste. Que com o passar do tempo seria arrancada e esquecida.
Em menos de oitenta dias tudo se perderia, voaria para longe, ao léu, como o tempo... Acordei com o corpo dolorido, a cama inundada de uma saudade premeditada, precipitada, vivenciada antes da distância corroer o espaço entre os corpos.
É, eu não vou sair. Nem gritar.
Vou ficar sozinha mesmo e chorar o que tenho para chorar. Parar de escrever essas coisas cinzas antes que seja tarde para viver o dia de amanhã.
Amanhã não serei flor. Talvez eu seja o asfalto. Ou talvez nem seja nada.
Me falta você, me falta uma voz, me falta uma direção. Me falta força. Me falta encanto e pétalas espalhadas. O que me resta está trancafiado no meu armário cheio de livros lidos e cartas rabiscadas, guardado na memória e em cada canto do quarto.
Eu quero acabar com isso. Meu corpo já não suporta mais uma noite como a noite passada.
As lágrimas já escorrem pelo rosto com tanta facilidade, as portas que se fecham com a força da dor já não querem abrir e os trincos se trancaram para nunca mais.
Hoje o dia não amanheceu, surgiu. Tomou de assalto, machucou, fincou na pele e sangrou. Eu não queria acordar, já não faz sentido reviver momentos, experimentar sorrisos, dar chances que não sei acreditar.
Olhe, talvez eu não saia. Talvez eu fique em casa mesmo, olhando para o teto, desenhando arco-íris nesse rosto pintado de solidão. A rua está movimentada e eu não quero encontrar pessoas, inventar argumentos, falar.
Simplesmente não quero sequer ouvir vozes estranhas. Não quero.
Hoje eu acordei sendo uma flor. Sendo uma flor nascendo no meio do asfalto. Naquelas rachaduras, nas memórias de uma liberdade conquistada, com sensações frias, sufocada.
Amanheci sendo uma flor triste. Que com o passar do tempo seria arrancada e esquecida.
Em menos de oitenta dias tudo se perderia, voaria para longe, ao léu, como o tempo... Acordei com o corpo dolorido, a cama inundada de uma saudade premeditada, precipitada, vivenciada antes da distância corroer o espaço entre os corpos.
Vou ficar sozinha mesmo e chorar o que tenho para chorar. Parar de escrever essas coisas cinzas antes que seja tarde para viver o dia de amanhã.
Amanhã não serei flor. Talvez eu seja o asfalto. Ou talvez nem seja nada.
Me falta você, me falta uma voz, me falta uma direção. Me falta força. Me falta encanto e pétalas espalhadas. O que me resta está trancafiado no meu armário cheio de livros lidos e cartas rabiscadas, guardado na memória e em cada canto do quarto.
Eu quero acabar com isso. Meu corpo já não suporta mais uma noite como a noite passada.
Cind Jami (L
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