Estou caminhando sem sentir os meus pés tocarem no asfalto. Estou me calando a cada palavra ouvida, cuspida, gritada e sofrida. Estou me olhando no espelho - frente a frente e isso é doloroso.
Meus ouvidos se fecham. O dia escurece. Não é válido, não é sensato. Tão cálido e disperso me parece de perto, fazer mal.
Ouço as pegadas ao meu lado e não reconheço. Que silêncio ensurdecedor pode me ferir os tímpanos, dessa forma tão sutil?
Vomito palavras, choro emoções, rasgo verdades no meio da sala e tudo me parece limpo, entrando nos trilhos.
O sol está se pondo, o dia está indo embora e eu permaneço parada ouvindo a porta ranger com o vento.
Não me resta nada. Não existe perdão para se liberar.
Eu quero o sol desse jardim, quero a lua dessa sacada. Eu quero voar sem precisar de asas. Quero aquela certeza incutida em mim, de novo e agora.

Olhe em meus olhos, o que vê, senão medo?
Os dias estão sendo cruéis conosco e isso não deveria ser tão assustador. A falta que me faz, dói da cabeça aos pés e o estômago está como um poço. Ecoando somente o vazio.
Vou deitar. Vou fechar os olhos e chorar. Como recompensa, me diga "Oi". Apareça sem que eu perceba e me leve para longe de tudo e todos, meu bem.
As lágrimas percorrem todo o meu rosto, mas estou me mantendo forte. Isso não é nada.
Ainda consigo ouvir o seu soluço abafado aqui no meu ombro. Eu sou forte, pode chorar...
A fraqueza já começa a apontar na esquina... Mas, eu te juro, ela não vai entrar.
Meus ouvidos se fecham. O dia escurece. Não é válido, não é sensato. Tão cálido e disperso me parece de perto, fazer mal.
Ouço as pegadas ao meu lado e não reconheço. Que silêncio ensurdecedor pode me ferir os tímpanos, dessa forma tão sutil?
Vomito palavras, choro emoções, rasgo verdades no meio da sala e tudo me parece limpo, entrando nos trilhos.
O sol está se pondo, o dia está indo embora e eu permaneço parada ouvindo a porta ranger com o vento.
Não me resta nada. Não existe perdão para se liberar.
Eu quero o sol desse jardim, quero a lua dessa sacada. Eu quero voar sem precisar de asas. Quero aquela certeza incutida em mim, de novo e agora.

Olhe em meus olhos, o que vê, senão medo?
Os dias estão sendo cruéis conosco e isso não deveria ser tão assustador. A falta que me faz, dói da cabeça aos pés e o estômago está como um poço. Ecoando somente o vazio.
Vou deitar. Vou fechar os olhos e chorar. Como recompensa, me diga "Oi". Apareça sem que eu perceba e me leve para longe de tudo e todos, meu bem.
As lágrimas percorrem todo o meu rosto, mas estou me mantendo forte. Isso não é nada.
Ainda consigo ouvir o seu soluço abafado aqui no meu ombro. Eu sou forte, pode chorar...
A fraqueza já começa a apontar na esquina... Mas, eu te juro, ela não vai entrar.
Cind Jami (L
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