Já se passaram mais de mil dias e a tormenta já não é igual. O frio congelou toda esperança e despedaçou o seu carnaval. Faltam palavras, ecoam ao vento pensamentos evasivos e momentos já quase esquecidos. Falta aquele "quê" que já não se sabe de onde vem.
Por entre as frestas do seu portão posso sentir seu cheiro e perturba-me a mente. Já não sinto nada, e não vejo o céu no seu olhar. Já não sinto nada, faz tempo.
E me incomoda esse descaso. Os dias não se delongam como outrora e o inverno é sempre passageiro - sereno.
Quero romper com aqueles sonhos, imaginar crianças no parque, antes desenhadas com um toque ensolarado, queimado, talvez, hoje puro encantamento, aureolas e roupinhas claras, como as de quem vê.
Tudo passa e comigo não é diferente.
Passaram-se os dias, os meses, os anos. Passaram-se momentos e hoje restou um vácuo eterno e silencioso. Indolor.
A tarde cai e a certeza é calorosa agora. Alegrias duradouras, amores eternos e ternos, como o pôr-do sol.
Hoje me lembra algo, só não sei bem o que pode ser. Hoje tá com cara de despedida. Daquelas que a gente não chora e se acomoda, se aquieta no canto da sala e espera passar. Até gosta - mas não comenta para não ser indelicado, da nossa parte.
Que os dias passem e a gente esqueça o que já foi esquecido, de verdade. Que as tardes desse mês sejam sempre assim, quietas e saudosas. E que valha a pena relembrar o que foi importante. E só.
O resto a gente esquece e sai vivendo, correndo por ai, amando esses amores e se perdendo de nós mesmos.
Já se passaram mil dias e quiçá todos me ensinem a ser melhor, como esses me ensinaram tanto...
Por entre as frestas do seu portão posso sentir seu cheiro e perturba-me a mente. Já não sinto nada, e não vejo o céu no seu olhar. Já não sinto nada, faz tempo.
E me incomoda esse descaso. Os dias não se delongam como outrora e o inverno é sempre passageiro - sereno.
Quero romper com aqueles sonhos, imaginar crianças no parque, antes desenhadas com um toque ensolarado, queimado, talvez, hoje puro encantamento, aureolas e roupinhas claras, como as de quem vê.
Tudo passa e comigo não é diferente.
Passaram-se os dias, os meses, os anos. Passaram-se momentos e hoje restou um vácuo eterno e silencioso. Indolor.
Hoje me lembra algo, só não sei bem o que pode ser. Hoje tá com cara de despedida. Daquelas que a gente não chora e se acomoda, se aquieta no canto da sala e espera passar. Até gosta - mas não comenta para não ser indelicado, da nossa parte.
Que os dias passem e a gente esqueça o que já foi esquecido, de verdade. Que as tardes desse mês sejam sempre assim, quietas e saudosas. E que valha a pena relembrar o que foi importante. E só.
O resto a gente esquece e sai vivendo, correndo por ai, amando esses amores e se perdendo de nós mesmos.
Já se passaram mil dias e quiçá todos me ensinem a ser melhor, como esses me ensinaram tanto...
Cind Jami (L
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