Desde que o meu mundo se foi junto com o seu adeus seco e premeditado, que eu já não sei o que é vida.
Vivo por viver. Vivo no automático. Vivo sem respirar. Vivo para te esquecer.
Posso dizer para todos ao meu redor que esse reizinho com quem estou a dormir todas as noites é o amor da minha vida, mas eles não me acreditam, não me levam a sério.
Antigamente eu tinha um brilho no olhar e hoje quando me olho no espelho nem o reflexo sorri pra mim.
Me ensina a juntar os cacos da minha alma, nem os enxergo por conta das lágrimas que rolam sobre o meu rosto...
Estou indefesa.
Vivo agora numa redoma. Minha alegria, minhas fantasias, meus sonhos giram somente em torno de uma pessoa. Sei que isso não te importa e sei que, enquanto tento me encontrar nos olhos dele, você já nem se lembra dos meus gostos, nem do meu cheiro. E eu sei tudo sobre você.
Sou patética, não? Sei que sou.
Me entrelaço nos braços de um alguém que me faz bem, mas eu desconheço. Enlouqueço, me perco.
Não tenho mais ninguém aqui comigo. Entrei no mundo dele, com as pessoas dele, com as manias dele e fechei o portão atrás de mim.
Sou feliz? Tanto faz. Isso já não importa mais. Tenho o que toda garota da minha idade gostaria de ter. E, mesmo com toda essa falação, eu ignoro o fato dos critérios de beleza que tinha na minha cabeça. Ele preenche todo o vazio que você deixou aqui no meu peito com a sua traição e o seu desrespeito.
Doeu. Dói. E vai doer sempre que eu ouvir notícias suas, ver uma foto ou pensar em te escrever novamente. Mas eu não o farei.
Sabe, dizem até que esse amor é doentio. Que seja... Mas que seja imortal. Diferente de todas as promessas que você me fez. (E não cumpriu).
Estou vivendo. Reaprendendo a amar alguém.
Dessa que queria viver para te amar,
Gisella.
Cind Jami (L
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