De onde estou só vejo uma longa estrada sem fim, escura e deserta. Nada faz sentido do lado de cá. Tudo está se perdendo nesse emaranhado de palavras vazias, olhares desfocados e desilusões.
Do que me importa todo esse pseudo-arrependimento ? Eu quero mais um pouco mais. Quero a verdade no olhar, quero uma criança viva em mim, quero cantar e esbanjar alegria, poder acordar mais cedo e cair no mar.
De onde estou só vejo tristeza.
Quando isso vai acabar eu não sei, só sei que a volta me parece pior - distante de tudo, de todos, dos sonhos, é irreal.
De onde estou não sinto o cheiro da liberdade. Posso continuar e retornar a gaiola, ou regressar e reviver. Parar já não dá tempo. É tudo ou nada.
Do que me importa todo esse pseudo-arrependimento ? Eu quero mais um pouco mais. Quero a verdade no olhar, quero uma criança viva em mim, quero cantar e esbanjar alegria, poder acordar mais cedo e cair no mar.
De onde estou só vejo tristeza.
Quando isso vai acabar eu não sei, só sei que a volta me parece pior - distante de tudo, de todos, dos sonhos, é irreal.
Estou nua.
Me despi das fantasias, sou racional. Com dor, sem vendas nos olhos, posso ver o buraco em que estou; sofrendo por querer algo que já não existe. Sofrendo por querer sofrer.
O caminho é frio, úmido, sem cor, sem nada. Tudo é inconstante - como eu.
Ao olhar para os meus pés pude perceber os grilhões que foram quebrados. Ainda me restam as amarras e as cicatrizes da prisão. Não me resta nada. Eu não tenho nada.De onde estou não sinto o cheiro da liberdade. Posso continuar e retornar a gaiola, ou regressar e reviver. Parar já não dá tempo. É tudo ou nada.
Cind Jami (L
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