O dia está azulado e o sol é de dezembro, no caminho passo por uma casa lilás. Isso tudo poderia ser muito poético, mas não, não é.
estou me desfazendo de toda poesia. Quero o óbvio.
Me desfazendo das cartas, das roupas com um cheiro familiar, dos livros, de tudo.
Das lembranças e sabores.
Quero o que me dê esperança, agora.
Acordei desprovida de sonhos hoje. Acordei vendo tudo meio cinza, enxergando a realidade e deixando tudo que me faz mal isolado no guarda-roupa.
Eu preciso viver, preciso mudar.
Para mudar é preciso ser livre.
Eu quero poder respirar, quero poder cantar, quero curtir, e pronto. Sem controle, sem rédea, sem grades - voar e voar.
Vou seguir - sem mágoa. O que passou, passou.
estou me desfazendo de toda poesia. Quero o óbvio.
Me desfazendo das cartas, das roupas com um cheiro familiar, dos livros, de tudo.
Das lembranças e sabores.
Quero o que me dê esperança, agora.
Acordei desprovida de sonhos hoje. Acordei vendo tudo meio cinza, enxergando a realidade e deixando tudo que me faz mal isolado no guarda-roupa.
Eu preciso viver, preciso mudar.
Para mudar é preciso ser livre.
Eu quero poder respirar, quero poder cantar, quero curtir, e pronto. Sem controle, sem rédea, sem grades - voar e voar.
Vou seguir - sem mágoa. O que passou, passou.
Cind Jami (L
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