fiquei a noite toda olhando para a janela do meu quarto, esperando que alguma luz entrasse por ela e me levasse para fora, para longe, para perto do céu e me afastasse de tudo isso aqui;
estou cansada dessa hipocrisia, dessas falsas verdades, desse melodrama todo!
Eu vi o dia amanhecer, mesmo sem querer, mesmo sem tentar, apenas vi. Minha garganta está trancada, e agora dói. Não vou derramar mais uma lágrima, foi uma promessa que fiz, e a única promessa que realmente pretendo cumprir. Não choro. Tudo vai melhorar. Chorar por quem já morreu não faz tanto sentido assim. As lágrimas de raiva e de desprezo ficarão guardadas aqui dentro, para eu me lembrar toda vez que nada disso vale a pena !
Fiquei olhando pela janela e me deparei com tantas lembranças... Como flashs minha mente foi trabalhando e me dando a certeza de dias melhores, de bons ventos que ainda estão pra chegar.
E me veio essa vontade de escrever, de gritar, de xingar. Escrevo sem certeza mesmo, porque o texto é meu, grito no tom que eu acho que devo gritar, e xingo quando estou afim. E é assim que eu sou. A dor é minha, portanto, faço e trato-a como quero. Pela janela eu senti uma brisa geladinha entrar e me dei conta que já estava amanhecendo - e eu acordada.
Estou magoada, mas vai passar.
estou cansada dessa hipocrisia, dessas falsas verdades, desse melodrama todo!
Eu vi o dia amanhecer, mesmo sem querer, mesmo sem tentar, apenas vi. Minha garganta está trancada, e agora dói. Não vou derramar mais uma lágrima, foi uma promessa que fiz, e a única promessa que realmente pretendo cumprir. Não choro. Tudo vai melhorar. Chorar por quem já morreu não faz tanto sentido assim. As lágrimas de raiva e de desprezo ficarão guardadas aqui dentro, para eu me lembrar toda vez que nada disso vale a pena !
Fiquei olhando pela janela e me deparei com tantas lembranças... Como flashs minha mente foi trabalhando e me dando a certeza de dias melhores, de bons ventos que ainda estão pra chegar.
E me veio essa vontade de escrever, de gritar, de xingar. Escrevo sem certeza mesmo, porque o texto é meu, grito no tom que eu acho que devo gritar, e xingo quando estou afim. E é assim que eu sou. A dor é minha, portanto, faço e trato-a como quero. Pela janela eu senti uma brisa geladinha entrar e me dei conta que já estava amanhecendo - e eu acordada.
Tanta raiva. Só conseguia balançar a cabeça negativamente. Só isso.
Não quero mais ouvir, nem falar, nem ver e nem me deparar na rua com nada tão assustador assim.
Ontem a noite, me vi indo a um enterro. Eu jogava apenas uma flor murcha, meio amarelada em cima do caixão. É o fim.
Pela janela do quarto eu pude ver o mundo do jeito que ele é. A luz não chegou, mas eu pude me afastar de tudo, sozinha. Sozinha mesmo.
Cind Jami (L
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