As vezes, quando estou no subsolo do meu quarto, fico rodando e rodando. Pensando em alguma coisa para escrever que já não seja repetida. Penso em falar sobre amor, sobre traição, sobre música, sobre escrever, sobre tudo. Mas, o que acontece é que eu vivo escrevendo em círculos.
Falo de um sorriso, de uma flor amarela, de um perfume. Falo de qualquer coisa, mas todas me levam somente a um ponto.
Eu daria tudo para uma última vez. Voar e não cair jamais.
Quando deito nas almofadas e olho para cima e vejo todas aquelas estrelinhas pregadas no teto, penso na possibilidade de flutuar. E, de como realmente seria isso.
Volto a rodar o meu quarto. Procurando palavras que se encaixem perfeitamente aqui nesse texto. Todas estão fora.
Não tenho mais o que escrever. São espirais inacabados. Um labirinto de palavras e sentimentos que não se completam.
agora estou caindo. Pessoas simples são assim, já me disseram isso, na mesma hora que estão voando podem cair. É um terremoto de vontade.
Vou voar, como um passarinho, vou cantar como um sabiá. Vou me perder disso aqui e encontrar a paz.
Vou ficar lá do alto da montanha, com os pés balançando, fitando o horizonte e voltar com a certeza de dias melhores. Dias tranquilos dentro de mim.
Encarar a realidade, sem fantasias e sem sonhos. Vou voar e viver. Voar sem cair, dessa vez. É o que eu espero.
Voando..
Falo de um sorriso, de uma flor amarela, de um perfume. Falo de qualquer coisa, mas todas me levam somente a um ponto.
Eu daria tudo para uma última vez. Voar e não cair jamais.
Quando deito nas almofadas e olho para cima e vejo todas aquelas estrelinhas pregadas no teto, penso na possibilidade de flutuar. E, de como realmente seria isso.
Volto a rodar o meu quarto. Procurando palavras que se encaixem perfeitamente aqui nesse texto. Todas estão fora.
Não tenho mais o que escrever. São espirais inacabados. Um labirinto de palavras e sentimentos que não se completam.
agora estou caindo. Pessoas simples são assim, já me disseram isso, na mesma hora que estão voando podem cair. É um terremoto de vontade.
Tudo que eu faço, tudo que eu vejo, tudo que eu ouço me levam a um ponto. São espirais de amor, espirais de músicas, espirais de tudo. Eu já respiro nessa direção.
De repente, vejo o meu quarto tão pequeno, que me sinto sufocada. Abro as janelas, que dão para um campo imenso, cheios de copos de leite e margaridas. O ar fresco entra pela abertura imensa que eu fiz e espalha todos os retratos e escritos pelo chão, eu deixo tudo como está. Reconheço cada olhar e cada letra ali naqueles papéis. Vou voar, como um passarinho, vou cantar como um sabiá. Vou me perder disso aqui e encontrar a paz.
Vou ficar lá do alto da montanha, com os pés balançando, fitando o horizonte e voltar com a certeza de dias melhores. Dias tranquilos dentro de mim.
Encarar a realidade, sem fantasias e sem sonhos. Vou voar e viver. Voar sem cair, dessa vez. É o que eu espero.
Voando..
Cind Jami (L
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