eu nunca acreditei muito em casualidades.
sempre fui muito questionadora, gosto de complicar tudo que pode ser facilmente resolvido com apenas uma decisão.
não me sinto a vontade para falar de mim, nem para falar do amor.
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O que fazer para continuar caminhando, se os meus pés estão cansados de andar em círculos ?
Como admitir pra mim mesma, que a verdade não me levará a lugar nenhum agora ?
As lágrimas pingam no chão e se misturam com as ondas do mar. Estou perdidamente sozinha em meio a tantos questionamentos.
Revirar lembranças, recordar o presente, esquecer de tudo e ouvir a MINHA voz.
Tá tudo nebuloso;
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O que fazer para me permitir respirar ?
Para onde ir, se a estrada que sempre escolho não me leva a lugar algum ?
Feche a porta, siga seus passos, não olhe pra trás. Permita-me viver.
Se jogue em outros braços, não me dirija a palavra, me devolva os solados do sapato e continue. Avance.
Sem mim. Sem ti. Sem nós. Vá, só isso.
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As dores nem sinto mais, os detalhes do corpo eu já esqueci. Teu olhar não é só meu. Não vejo porque permanecer aqui. Revirando, revivendo, reinventando, escolhendo, me perdendo..
Agora vá. De verdade.
Mas, e se eu decidir voltar pra mim mesma, onde te encontrarei ?
No silêncio, na velha canção, ou na cena pausada do último dia ? [...]
posso te encontrar ?
Vá. Não precisa me olhar assim.
Cind Jami (L
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