Você me pegou pelas mãos, me deu as estrelas e até um pedaço do céu. E eu pareço desistir. Desistir de mim, de você, de nós, de tudo, agora.
Estou caminhando sozinha, com essa ventania, nessa estação que eu nem sei mais qual é.
Minhas tristezas musicadas, descolorem ainda mais esse pálido dia, essa neblina azulada em volta dos meus sonhos. Sonhos sem paz, se não tem paz, tem medo.
Me traz de volta.
Realidade e insanidade, nesse meu mundo andam juntos, são a mesma coisa. Me cortam os pulsos e eu regrido, a cada passo dado. A cada suspiro do seu lado.
E quando te olho, só me vejo, sem graça, refletida no castanho dos teus olhos, tão doces, tão sinceros, como pude me perder de você?
Me transporto para um vale, deserto e frio. Sem flores, sem lagoa, sem nada. Apenas eu, e a alma desiludida que carrego comigo. Me traz de volta, e me prende ao teu coração. De novo.
Por um instante, as cores são trazidas a mim, e me encosto em teu peito. Teu sorriso reaparece e meu coração volta a bater. Você me devolve a vida e eu te devolvo a alma. Minhas lágrimas falam.
Eu não tenho mais frio. Esqueço as mentiras, perco o chão. Estou em milhares de lugares, estou sem vontade. Não tenho mais nada. Somente um espelho e você.
Estou inerte, os teus sentimentos me guiam agora. Estou machucada, estou tranqüila. Machucada e tranqüila. Que contradição. Esqueci os meus princípios e a minha liberdade, te dou a chance de me fazer feliz. Não me maltrate. Me aqueça em teu colo. Me dê paz. Seja meu, meu doce amor.
Não eramos nada, agora somos um quê ? Um oco nada. Somos um só.
Minha música é sem vida, sua melodia sem letra. Um completando o outro, sem sentido. Sem visão.
A estação das flores caídas, da verdade amarelada, das árvores sem cor, quase eu, sem você.
Minhas palavras vão te ferir. Vão te encontrar agora. Retraídas, incosoladas. Eu sou o silêncio que você jamais ousou ouvir. Teu inferno, a tua calma.
E isso machuca, dói, a minha vida precisa desse vazio. E isso é tão cruel.
Eu sou tão cruel assim ?
Ouvi a tua resposta, a tua pausa, o teu silêncio perturbador. Corri. Devaneio.
O reflexo do meu espelho inverso.
Triste. Me despojo da verdade que te conduz. Sem mim. Sem meu mundo, por você.
Me perdi.
Me desfiz. Te desfiz. Jogo fora esse imenso vazio que me cerca e te afasta.
Solidão. Tente soletrar e reescrever. Sem chance. Aliás, pra mim. Pra você, inúmeras. Não jogue-as fora. Não me decepcione. Me empreste o teu colo. Abandonei minhas idéias, pra viver o teu conto de fada. Acordo, e te terei aqui ? Sigo os teus passos, e ouço, a partir de agora, a tua voz.
Estou caminhando sozinha, com essa ventania, nessa estação que eu nem sei mais qual é.
Minhas tristezas musicadas, descolorem ainda mais esse pálido dia, essa neblina azulada em volta dos meus sonhos. Sonhos sem paz, se não tem paz, tem medo.
Me traz de volta.
Realidade e insanidade, nesse meu mundo andam juntos, são a mesma coisa. Me cortam os pulsos e eu regrido, a cada passo dado. A cada suspiro do seu lado.
E quando te olho, só me vejo, sem graça, refletida no castanho dos teus olhos, tão doces, tão sinceros, como pude me perder de você?
Me transporto para um vale, deserto e frio. Sem flores, sem lagoa, sem nada. Apenas eu, e a alma desiludida que carrego comigo. Me traz de volta, e me prende ao teu coração. De novo.
Por um instante, as cores são trazidas a mim, e me encosto em teu peito. Teu sorriso reaparece e meu coração volta a bater. Você me devolve a vida e eu te devolvo a alma. Minhas lágrimas falam.

Estou inerte, os teus sentimentos me guiam agora. Estou machucada, estou tranqüila. Machucada e tranqüila. Que contradição. Esqueci os meus princípios e a minha liberdade, te dou a chance de me fazer feliz. Não me maltrate. Me aqueça em teu colo. Me dê paz. Seja meu, meu doce amor.
Não eramos nada, agora somos um quê ? Um oco nada. Somos um só.
Minha música é sem vida, sua melodia sem letra. Um completando o outro, sem sentido. Sem visão.
A estação das flores caídas, da verdade amarelada, das árvores sem cor, quase eu, sem você.
Minhas palavras vão te ferir. Vão te encontrar agora. Retraídas, incosoladas. Eu sou o silêncio que você jamais ousou ouvir. Teu inferno, a tua calma.
E isso machuca, dói, a minha vida precisa desse vazio. E isso é tão cruel.
Eu sou tão cruel assim ?
Ouvi a tua resposta, a tua pausa, o teu silêncio perturbador. Corri. Devaneio.
O reflexo do meu espelho inverso.
Triste. Me despojo da verdade que te conduz. Sem mim. Sem meu mundo, por você.
Me perdi.
Me desfiz. Te desfiz. Jogo fora esse imenso vazio que me cerca e te afasta.
Solidão. Tente soletrar e reescrever. Sem chance. Aliás, pra mim. Pra você, inúmeras. Não jogue-as fora. Não me decepcione. Me empreste o teu colo. Abandonei minhas idéias, pra viver o teu conto de fada. Acordo, e te terei aqui ? Sigo os teus passos, e ouço, a partir de agora, a tua voz.
Cind Jami (L
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