O horizonte sempre me chamou atenção.
Me pergunto onde ele começa, ou se pode ter fim.
Ouço as ondas quebrando nas pedras, o sol tocando o mar, o canto dos pássaros, as folhas caindo, minhas pegadas no chão.
Chego a ouvir meus proprios pensamentos, a minha pulsação.
Volto a ter delírios.
Vivo a utopia de amar.
Mundo prolixo. Argumento enfandonho.
Eu sei bem onde quero ir, e onde quero chegar com tudo isso.
O começo sempre parece um versinho de amor, mas no final das contas, eu só quero ver a lua. (isso se você vier comigo.)
Faz sentido? Pra mim não.
Chega desse mundinho lúdico, onde nada mais faz sentido, onde a maturidade já nem existe e o amor se esvaiu.
Uma infinidade de estrelas, via láctea. Ah, se elas pudessem me ouvir... Transformaria o céu em um desenho multicolorido, com corações vermelhos, florzinhas amarelas e muitos aspirais.
Palavras que nem se encaixam, definitivamente, isso não faz sentido.
Vou apagar tudo que já escrevi e voltar a observar o horizonte e tudo que nele há.
Hoje o céu está tão lindo...
Cind Jami (L
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